Dia Mundial do Livro! Livros sempre fizeram parte da minha vida, desde muito cedo. Lembro-me do livro de capa verde com o qual fui alfabetizado. Lembro-me dos velhos livros de
Sherlock Holmes de meu pai, os quais li quando ainda era menino. Resolvi ler a Bíblia toda quando adolescente, no esquema que é sugerido nas últimas páginas: 3 capítulos por dia da semana e 5 aos domingos, para ler a Bíblia toda em um ano. Terminei, mas levei mais de um ano. No meio tempo dessa leitura (que, depois de um tempo, revelou-se mais uma obrigação que um prazer), eu lia de tudo. Bulas de remédio. As revistas
Seleções do Reader's Digest do meu pai. Algumas, mais velhas que eu.
Esforcei-me pra ler as "Confissões", de
Santo Agostinho, mas os "tus", "vós" e todas as conjugações desse tipo assassinaram a leitura. De
Kierkegaard, li o "Desespero Humano". Desesperei-me de lê-lo também. Terminei para dizer que terminei. Porém, li alguns livros com muito prazer: "O que se diz e o que se entende", de
Cecília Meireles, e "As crônicas de Nárnia", de
C. S. Lewis, por exemplo.
Já que não pude passar numa livraria, fiz uma comemoração discreta do Dia Mundial do Livro: comprei pra minha namorada um quadrinho da
Turma da Mônica. Com certeza uma leitura mais leve que Santo Agostinho e
Kierkegaard![[bb]](http://boo-box.com/bbli)
. Porque, afinal, nem só de filosofia vive o homem, mas de riso também.